quarta-feira, 30 de maio de 2012

CÍRCULO DO AMOR - 2

Lá estava eu com a minha família, de férias, num acampamento isolado, com carro enguiçado. Isso aconteceu há 10 anos, mas lembro-me disso como se fosse ontem. Tentei dar a partida no carro. Nada. Caminhei para fora do acampamento e felizmente meus palavrões foram abafados pelo barulho do riacho que passava por ali. Minha mulher e eu concluímos que éramos vitimas de uma bateria descarregada. Sem alternativa, decidi voltar á pé até uma vila mais próxima, a alguns quilômetros de distancia. Duas horas e um tornozelo torcido, cheguei finalmente a um posto de gasolina. Ao me aproximar do posto, dei-me conta de que era domingo de manhã. O lugar estava fechado, mas havia um telefone publico e uma lista telefônica caindo aos pedaços. Telefonei para a única companhia de auto-socorro localizado na cidade vizinha, a cerca de 30 kms de distancia. Zé atendeu o telefone e me ouviu enquanto eu explicava meus apuros.
- Não tem problema - ele disse quando dei minha localização normalmente estou fechado aos domingos, mas posso chegar aí em mais ou menos meia hora.
Fiquei aliviado que estivesse vindo, mas ao mesmo tempo consciente das implicações financeiras que essa oferta de ajuda significaria.
Ele chegou em seu reluzente caminhão-guincho e nos dirigimos para a área de acampamento. Quando saí do caminhão, me virei e observei com espanto o Zé descer com aparelhos na perna e a ajuda de muletas. Ele era paraplégico!
Enquanto ele se movimentava, comecei novamente minha ginástica mental em calcular o preço da sua boa vontade.
- É só uma bateria descarregada, uma pequena carga elétrica e vocês poderão ir embora.
O Zé reativou a bateria e enquanto ela recarregava, distraiu meu filho pequeno com truques de mágica. Ele até mesmo tirou uma moeda da orelha e deu para meu filho.
Enquanto ele colocava os cabos de volta no caminhão, perguntei quanto lhe devia.
- Oh! nada - respondeu, para minha surpresa.
- Tenho que lhe pagar alguma coisa.
- Não - ele reiterou. Há muitos anos atrás, alguém me ajudou a sair de uma situação pior do que esta, quando perdi as minhas pernas, e o sujeito me disse apenas para "passar isso adiante". Portanto, você não me deve nada.
- Apenas lembre-se: Quando tiver uma chance, "passe isso adiante".
Cerca de dez anos após, no meu movimentado consultório onde freqüentemente treino estudantes de medicina, Maria, uma aluna do segundo ano de uma faculdade de outra cidade veio passar um mês no meu consultório para que pudesse ficar com a mãe, que morava na região. Acabamos de atender a uma paciente cuja vida fora destruída pelas drogas e pelo abuso do álcool e de repente, noto que Maria tem seus olhos cheios de lágrimas.
- Você não se sente bem por ver este tipo de paciente? -perguntei.
- Não - Maria respondeu soluçando - é simplesmente que minha mãe poderia ser esta paciente. Ela tem o mesmo problema. Durante o horário de almoço, conversamos sobre a trágica historia da mãe alcoólatra de Maria.
Chorosa e angustiada, ela abriu o coração ao contar os anos de ressentimento, vergonha e hostilidade que haviam marcado a existência de sua família.
Dei-lhe a esperança de colocar a mãe sob tratamento. Depois de ser bastante encorajada por um conselheiro treinado que indiquei e por outros membros da família, a mãe de Maria consentiu em se submeter a um tratamento.
Ficou internada no hospital especializado por varias semanas e, quando saiu, era uma outra pessoa.
A família de Maria quase tinha sido destruída e pela primeira vez puderam sentir um pouco de esperança.
- Como posso lhe agradecer? - perguntou Maria.
Quando me lembrei daquele acampamento distante e do bom samaritano paraplégico, eu soube que só poderia lhe dar uma resposta:
- Apenas passe adiante

 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Círculo de amor (ou a corrente do bem)

Uma senhora estava estacionada no acostamento de uma rodovia, quando ela viu um homem que se aproximava.
Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento, mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou.
O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho.
Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma?
Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse:
- "Eu estou aqui para ajudar madame. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan".
Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era ruim o bastante.
Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo ele já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos.
Enquanto ele apertava as porcas da roda, ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St.Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.
Bryan apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia.
Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todos as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado.
Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante.
Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu:
- "Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda que precisar".
E acrescentou: "... e pense em mim". Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi.
Tinha sido um dia frio e deprimido, mas ele se sentia bem, indo pra casa, desaparecendo no crepúsculo.
Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Ela entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era estranha para ela.
A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pode apagar.
A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Bryan.
Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de $100 dólares. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu.
Dizia: "Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar, não deixe este círculo de amor terminar com você".
Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir.
Aquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito.
Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou:
"Tudo ficará bem; eu te amo, Bryan".

Pense nisso, e ..... não feche esse círculo!

quarta-feira, 23 de maio de 2012

CINCO IMPORTANTES LIÇÕES

Primeira importante lição:

Durante o segundo mês na escola de enfermagem, o professor apresentou um
questionário.
Ele era bom aluno e respondeu rápido todas as questões até chegar a última
que era:
"Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?"
Sinceramente, isso parecia uma piada. Ele já tinha visto a tal mulher várias
vezes. Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como ia saber
o primeiro nome dela?
Entregou o teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula
terminar, um outro aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar
na nota.
-"É claro",  respondeu o professor. Na sua carreira, você encontrará muitas
pessoas. Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja  com um simples sorriso ou um simples "oi".
Ele nunca mais esqueceu essa lição e também acabou aprendendo
que o primeiro nome dela era Dorothy.

Segunda lição importante:

Numa noite chuvosa, uma senhora americana, negra estava do lado de uma
estrada no estado do Alabama enfrentando um tremendo temporal.
O carro dela tinha enguiçado e ela precisava desesperadamente de uma carona.
Completamente molhada, ela começou a acenar para os carros que passavam.
Um jovem branco, parecendo que não tinha conhecimento dos acontecimentos e
conflitos dos anos 60, parou para ajudá-la.
O rapaz a colocou em um lugar protegido, procurou ajuda mecânica e chamou um
táxi para ela.
Ela parecia estar realmente com muita pressa mas conseguiu anotar o endereço
dele para agradecê-lo.
Sete dias se passaram quando bateram à porta da casa do  rapaz. Para a surpresa dele, uma enorme TV colorida com o console e tudo estava sendo entregue na casa dele com um bilhete junto que dizia:
"Muito obrigada por me ajudar na estrada naquela noite. A chuva não só tinha
encharcado minhas roupas como também meu espírito. Aí, você apareceu. Por sua causa eu consegui chegar ao leito de morte do meu marido antes que ele falecesse. Deus o abençoe por ter me ajudado.
Sinceramente, Sra. Nat King Cole"

Terceira importante lição:

Sempre se lembre daqueles que te serviram
Numa época em que um sorvete custava muito menos do que hoje, um menino de 10 anos entrou na lanchonete de um hotel e sentou em uma mesa.
Uma garçonete colocou um copo de água na frente dele.
-"Quanto custa um sundae?" perguntou ele.
-"50 centavos" - respondeu a garçonete.
O menino puxou as moedas do bolso e começou a contá-las.
- "Bem, quanto custa o sorvete simples?" ele perguntou.
A essa altura, mais pessoas estavam esperando por uma mesa e a garçonete
perdendo a paciência.
-"35 centavos" - respondeu ela, de maneira brusca.
O menino, mais uma vez, contou as moedas e disse: "eu vou querer, então, o
sorvete simples".
A garçonete trouxe o sorvete simples, a conta, colocou na mesa e saiu.
O menino acabou o sorvete, pagou a conta no caixa e saiu.
Quando a garçonete voltou, começou a chorar a medida que ia limpando a mesa,
pois ali, do lado do prato, tinham 15 centavos em moedas, ou seja, veja bem, o menino não pediu o sundae porque ele queria que sobrasse a gorjeta da garçonete.

Quarta importante lição:

O obstáculo no nosso caminho ...
Há muitos anos atrás, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada
e ficou escondido observando para ver se alguém tiraria a imensa rocha do caminho.
Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantinha as estradas limpas, mas nenhum deles tentou sequer mover a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais.
Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali.
Após muita força e suor, ele finalmente conseguiu mover a pedra para o lado
da estrada. Ele então voltou a pegar sua carga de vegetais, mas notou que
havia uma bolsa no local onde estava a pedra. A bolsa continha muitas moedas
de ouro e uma nota escrita pelo rei que dizia que o ouro era para a pessoa que tivesse removido a pedra do caminho.
O camponês aprendeu o que muitos de nós nunca entendemos:
"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição".

Quinta importante lição:

Há muitos anos atrás, quando eu trabalhava como voluntário em um hospital,
eu vim a conhecer uma menininha chamada Liz que sofria de uma terrível e
rara doença.
A única chance de recuperação para ela parecia ser através de uma transfusão de sangue do irmão mais velho dela de apenas 5 anos que, milagrosamente tinha sobrevivido à mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anticorpos necessários para combatê-la.
O médico explicou toda a situação para o menino e perguntou, se ele aceitava
doar o sangue dele para a irmã.
Eu vi ele hesitar um pouco, mas depois de uma profunda respiração, ele disse:
"Tá certo, eu topo já que é para salvá-la".
A medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado
da cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor.
De repente, o sorriso dele desapareceu e ele empalideceu. Ele olhou para o
médico e perguntou com a voz trémula
-"Eu  vou começar a morrer logo, logo?"
Por ser tão pequeno e novo, o menino tinha interpretado mal as palavras do
médico: ele pensou que teria que dar todo o sangue dele para salvar a irmã.
Pois é, compreensão e atitude são tudo.

(autor desconhecido)

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Céu e Inferno

    Um samurai corajoso e de temperamento violento foi a um mosteiro à procura de algumas respostas para suas inquietações. Lá foi recebido por um monge jovem e franzino.
    Olhando o frágil corpo vestido com uma roupa cor ocre, o Samurai disse, prepotente:
    - Quero saber sobre o céu e o inferno.
    O monge olhou para o guerreiro e respondeu com enorme desprezo:
    - Ensinar-lhe sobre o céu e o inferno? Como poderia ensinar alguma coisa? Olhe para você mesmo: imundo, malcheiroso. Você envergonha os samurais. Saia daqui! Não suporto a sua presença!
    O samurai, atônito a princípio, foi tomado de fúria e tremia de ódio, com o rosto cor de púrpura e os lábios trêmulos. Tentava em vão balbuciar algumas palavras. Puxou a espada violentamente e preparou-se para cortar a cabeça do pequeno monge.
    - O Inferno é isso - disse o monge fixando-o nos olhos docemente.
    O samurai deteve a espada no ar assombrado. A dedicação ao serviço e a fraternidade compassiva do monge o levaram a arriscar a própria vida para que ele sentisse o inferno. O guerreiro sentiu o coração aquecido pelo sentimento de gratidão e companheirismo. Olhou para o monge, com a mente pacificada.
    - Isso é o céu - disse o monge, com serenidade.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

CENOURA, OVO OU CAFÉ

Uma filha se queixou a seu pai sobre sua vida e de como as coisas estavam tão difíceis para ela.

Ela já não sabia mais o que fazer e queria desistir. Estava cansada de lutar e combater.

Parecia que assim que um problema estava resolvido um outro surgia.

Seu pai, um "chef", levou-a até a cozinha dele.

Encheu três panelas com água e colocou cada uma delas em fogo alto.

Logo as panelas começaram a ferver.

Em uma ele colocou cenouras, em outra colocou ovos e, na última pó de café. Deixou que tudo fervesse, sem dizer uma palavra.

A filha deu um suspiro e esperou impacientemente, imaginando o que ele estaria fazendo. Cerca de vinte minutos depois, ele apagou as bocas de gás.

Pescou as cenouras e as colocou em uma tigela.

Retirou os ovos e os colocou em uma tigela.

Então pegou o café com uma concha e o colocou em uma tigela.

Virando-se para ela, perguntou: "Querida, o que você está vendo? "

"Cenouras, ovos e café" ela respondeu.

Ele a trouxe para mais perto e pediu-lhe para experimentar as cenouras.

Ela obedeceu e notou que as cenouras estavam macias.

Ele, então, pediu-lhe que pegasse um ovo e o quebrasse.

Ela obedeceu e depois de retirar a casca verificou que o ovo endurecera com a fervura.

Finalmente, ele lhe pediu que tomasse um gole do café.

Ela sorriu ao provar seu aroma delicioso.

Ela perguntou humildemente: "O que isto significa, pai? "

Ele explicou que cada um deles havia enfrentado a mesma adversidade, água fervendo, mas que cada um reagira de maneira diferente.

A cenoura entrara forte, firme e inflexível. Mas depois de ter sido submetida à água fervendo, ela amolecera e se tornara frágil.

Os ovos eram frágeis. Sua casca fina havia protegido o líquido interior. Mas depois de terem sido colocados na água fervendo, seu interior se tornou mais rijo.

O pó de café, contudo, era incomparável. Depois que fora colocado na água fervente , ele havia mudado a água.

"Qual deles é você? " ele perguntou a sua filha.

"Quando a adversidade bate a sua porta, como você responde? Você é uma cenoura, um ovo ou um pó de café? "

 E você?

Você é como a cenoura que parece forte, mas com a dor e a adversidade você murcha e se torna frágil e perde sua força?

Será que você é como o ovo, que começa com um coração maleável? Você teria um espírito maleável, mas depois de alguma morte, uma falência, um divórcio ou uma demissão, você se tornou mais difícil e duro? Sua casca parece  ser a mesma, mas você está mais amargo e obstinado, com o coração e o espírito, inflexíveis?

Ou será que você é como o pó de café? Ele muda a água fervente, a coisa que está trazendo a dor, para conseguir o máximo de seu sabor, a 100 graus centígrados. Quanto mais quente estiver a água, mais gostoso se torna o café.

Se você é como o pó de café, quando as coisas se tornam piores, você se torna melhor e faz com que as coisas em torno de você também se tornem melhores.

Como você lida com a adversidade?

(Autor desconhecido)

(enviado por Vera)

terça-feira, 15 de maio de 2012

Celebra tua vida

Celebra a alegria de fazer anos de esperança.

Conta teus anos não pelo tempo, mas pelo espaço que fazes em teu coração.

Não pela amargura de uma dor, mas pela ressurreição que ela traz.

Não pelo número de troféus de tuas conquistas, mas pelo gosto de aventura em tuas buscas.

Não pelas vezes que chegaste,  mas pelas vezes que tiveste coragem de partir.

Não pelos frutos que colheste, mas pelo terreno que preparaste e as sementes que lançaste.

Não pela quantidade dos que te amam, mas pela medida de teu coração, capaz de amar a todos.

Não pelas desilusões que tiveste, mas pela esperança que infundiste.

Não pelos anos que fazes, mas por aquilo que fazes em teus anos.

Não pelas vezes que celebraste aniversário, mas pelas vezes que teu aniversário se tornou uma celebração de vida.

Parabéns!

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Carta do Chefe Seattle

"O que ocorrer com a terra,
recairá sobre os filhos da terra.
Há uma ligação em tudo."

Este documento - dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do meio ambiente - vem sendo intensamente divulgado pela ONU (Organização das Nações Unidas). É uma carta escrita, em 1854, pelo chefe Seatle ao presidente dos EUA, Franklin Pierce, quando este propôs comprar grande parte das terras de sua tribo, oferecendo, em contrapartida, a concessão de uma outra "reserva".

Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra? Essa idéia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, com é possível comprá-los? Cada pedaço desta terra é sagrada para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra da floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das arvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela terra pois ela é a mãe do homem vermelho. Somos parte da terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do potro, e o homem - todos pertencem a mesma família.
Portanto quando o Grande Chefe de Washington manda dizer que deseja comprar nossa terra, pede muito de nós. O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus filhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa terra. Mas isso não será fácil. Essa terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a terra, vocês devem lembrar-se que ela é sagrada e devem ensinar as suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida de meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos e saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da terra aquilo de que necessita. A terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho. Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a terra, e seu irmão, o céu como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros. Seu apetite devorará a terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreenda.
Não há lugar quieto na cidade do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o deabrochar das flores na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez porque eu sou um selvagem e não compreenda. O ruído parece somente insultar os ouvidos. E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o canto solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo.
O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio verão limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro - o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Como um homem agonizante há vários dias, o homem branco é insensível ao mau cheiro. Mas se verdermos nossa terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro aspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais dessa terra como irmãos.
Sou um selvagem e não compreendo outra forma de agir. Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planîcie, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecermos vivos.
O que é os homens sem os animais? Se todos os animais se fossem, os homens morreriam de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontecerá com o homem. Há uma ligação em tudo.
Vocês devem ensinar as suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós. Para que respeitem a terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem as suas crianças o que ensinamos as nossas que a terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer à terra, acontecerá aos filhos da terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a terra não pertence ao homem, o homem pertence à terra. Isto sabemos: todas as coisa estão ligadas como o sangue que une a família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a terra recairá sobre os filhos da terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fios. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo, não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo.
Veremos. De uma coisa estamos certos e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A terra lhe é preciosa, e ferí-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as tribos. Contaminem suas camas, e uma noite serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnadas do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruídos por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia?

Desapareceu. É o final da vida e o início da sobrevivência.

Carregando pedras...

  Um fervoroso devoto estava atravessando uma fase muito
penosa, com graves problemas de saúde em família e
sérias dificuldades financeiras. Por isso orava
diariamente pedindo ao Senhor que o livrasse de tamanhas
atribulações.

Um dia, enquanto fazia suas preces, um anjo lhe
apareceu, trazendo-lhe uma mochila e a seguinte mensagem:

- O Senhor se compadeceu da sua situação e manda lhe
dizer que é para você colocar nesta mochila o máximo de
pedras que conseguir e carregá-la com você, em suas
costas, por um ano, sem tirá-la por um instante sequer.
Manda também lhe dizer que, se você fizer isso, no final
desse tempo, ao abrir a mochila, terá uma grande alegria
e uma grande decepção.

E desapareceu, deixando o homem bastante confuso e
revoltado.

"Como pode o Senhor brincar comigo dessa maneira? Eu oro
sem cessar, pedindo a Sua ajuda, e Ele me manda carregar
pedras?" Já não lhe bastam os tormentos e provações que
estou vivendo?", pensava o devoto.

Mas, ao contar para sua mulher a estranha ordem que
recebera do Senhor, ela lhe disse que talvez fosse prudente
seguir as determinações dos Céus, e concluiu dizendo:

- Deus sempre sabe o que faz...

O homem estava decidido a não fazer o que o Senhor lhe
ordenara, mas, por via das dúvidas, resolveu cumpri-las em parte,
após ouvir a recomendação da sua mulher.

Assim, colocou duas pedras, pequenas, dentro da mochila
e carregou-a nas costas por longos doze meses.

Findo esse tempo, na manhã da data marcada, e mal se
contendo de tanta curiosidade, abriu a mochila conforme
as ordens do Senhor e descobriu que as duas pedras que
carregara nas costas por um ano tinham se transformado
em pepitas de ouro...

Todos os episódios que vivemos na vida, inclusive os piores
e mais duros de se suportar, são sempre extraordinárias
e maravilhosas fontes de crescimento.

Temendo a dor, a maioria se recusa a enfrentar desafios,
a partir para novas direções, a sair do lugar comum,
da mesmice de sempre.

Temendo o peso e o cansaço, a maioria faz tudo para
evitar situações novas, embaraçosas, que envolvam
qualquer tipo de conflito.

Mas aqueles que encaram pra
valer as situações que a vida propõe, aqueles que
resolvem "carregar as pedras", ao invés de evitá-las,
negá-las ou esquivar-se delas, esses alcançam a
plenitude do viver e transformam, com o tempo, o peso
das pedras que transportaram em peso de sabedoria.

 

sábado, 12 de maio de 2012

CALOR

Durante uma era glacial,  muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos,  por não se adaptarem às condições do clima hostil.

Foi então que uma grande manada  de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver,  começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir  o calor do corpo do outro.

E todos juntos, bem unidos,  agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso.

Porém,  vida ingrata, os espinhos de cada um  começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam  mais calor, aquele calor vital,  questão de vida ou morte.

E afastaram-se, feridos, magoados,  sofridos.

Dispersaram-se,  por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...

Mas, essa não foi a melhor solução:  afastados, separados,  logo começaram a morrer congelados.

Os que não morreram voltaram  a se aproximar pouco a pouco,  com jeito, com precauções,  de tal forma que,  unidos,  cada qual conservava uma certa distância  do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, para sobreviver sem magoar,  sem causar danos recíprocos.

Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial.

Sobreviveram...

CAÇADORES DA ESPERANÇA


          Em cada ponto da Terra, todo dia o homem se levanta com um desejo comum à toda humanidade: ser feliz. E nesta busca, tantas vezes desenfreada, louca, passional ou silenciosa, passa pelos dias.  

Talvez porque nunca tenham conseguido definir dentro de si mesmos o significado do que é ser feliz, como caçadores inábeis saem em busca deste misterioso tesouro sem nenhuma pista.

E nesta fantasia, consciente ou não, de ser feliz, poucos se tornam livres para mergulhar dentro de si mesmo e descobrir o verdadeiro sentido da vida.

Desconhecendo a função da alma, vivem à procura de fórmulas mágicas para tornar eterna a matéria, açoitados que são, diariamente, pelo temor de morrer.

         Ao homem só é ensinado que deve ser um vencedor, nunca que as perdas muitas vezes são responsáveis pela mutação que faz o crescimento.

Constantemente o ouvimos murmurar: quando eu tiver uma casa, um carro, dinheiro, jóias, eu serei feliz. E quase sempre o surpreendemos infeliz e vazio quando de posse destas “felicidades”.

         O autoconhecimento é um caminho árduo que traz à tona todas as fraquezas, medos, egoísmos e outros dragões de que queremos fugir e não enfrentar.

            Mas se utilizarmos a nossa coragem para descobrir quem verdadeiramente somos nós, nossos medos não mais nos assustarão, nossos limites não serão mais obstáculos porque, conhecidos, nos permitirão aproveitar da vida cada instante, sem aflições, realizar sonhos sem pesadelos, em comunhão com nossa paz interior e passá-la aos outros sem usura.

Mas quem insistir na crença de que orientar sua vida com sabedoria não é fácil, será um eterno caçador da esperança e não a própria esperança que alimenta a realização do nosso destino.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

BUSHIDO

O CAMINHO DO GUERREIRO



GI – HONESTIDADE E JUSTIÇA

Ser extremamente honesto em todos os contatos com todas as pessoas.
Acreditar na justiça, não aquela vinda de outras pessoas, mas de você mesmo.
Para o verdadeiro Samurai, não existem meios tons nas questões envolvendo honestidade e justiça.
Só existe o certo e o errado.

REI – CORTESIA E POLIDEZ

Os Samurais não têm razão para serem cruéis. Eles não precisam provar sua força.
Um Samurai é cortês até mesmo com seus inimigos. Sem essa manifestação externa de respeito, não somos mais que animais.
Um Samurai é respeitado não só por sua força na batalha, mas também pelo modo como lida com os outros homens.
A verdadeira força interior do Samurai fica evidente nas horas difíceis.

YU – CORAGEM HERÓICA

Estar acima das massas de homens que têm medo de agir.
Esconder-se como uma tartaruga em sua concha não é viver de maneira alguma.
Um Samurai deve possuir coragem heróica. Esta é incondicionalmente arriscada. É perigosa.
É viver a vida, totalmente, completamente, maravilhosamente.
A coragem heróica não é cega. Ela é inteligente e forte.

MEIYO – HONRA

Um verdadeiro Samurai só ouve a um juiz de sua honra e este é ele mesmo.
As decisões que toma e o modo como as executa são um reflexo de quem você realmente é.
Você não pode esconder-se de si mesmo.

JIN – COMPAIXÃO

Por meio de um treinamento intenso, o Samurai se torna forte e rápido. Ele não é como os outros homens.
Ele desenvolve um poder que deve ser usado para o bem de todos. Ele tem compaixão.
Ele ajuda os outros homens em cada oportunidade.
Caso uma oportunidade não surja, ele faz todo o esforço possível para encontrar uma.

MAKOTO – SINCERIDADE COMPLETA

Quando um Samurai diz que desempenhará uma ação, pode considerar tal ação executada.
Nada o impedirá de terminar aquilo que disse que irá fazer.
Ele não tem de “dar sua palavra”. Ele não tem de “prometer”. Falar e fazer são a mesma coisa.

CHU – DEVER E LEALDADE

Para o Samurai, ter feito alguma “coisa” ou dito alguma “coisa”, significa que tal “coisa” faz parte dele.
Ele é responsável por ela e por suas conseqüências.
Um Samurai é imensamente leal àqueles que estão sob seus cuidados.
Para aqueles por quem é responsável, ele permanece ardentemente fiel.

BUDA

Qual é o caminho da salvação?

É a  retidão, é a meditação, é a sabedoria.

Penetrada pela retidão, a meditação torna-se  fecunda;

penetrada pela meditação, a sabedoria torna-se fecunda;

penetrada pela sabedoria, a alma se liberta totalmente de qualquer apego.

Apego ao desejo, apego ao vira-ser, ao erro e à ignorância.

O mal é feito unicamente pelo eu,

nasce do eu, é trazido a existência pelo eu.  

quarta-feira, 9 de maio de 2012

ATITUDES POSITIVAS

· São as suas atitudes e não as suas habilidades que
determinam a sua altitude.

· Você se torna bem sucedido ao ajudar outras pessoas
a serem bem-sucedidas.

· Oportunidades nunca são perdidas: elas simplesmente
são achadas por outras pessoas.

· Ter idéias é uma coisa, porém aquilo que você faz com as
suas idéias é uma coisa totalmente diferente.

· Busque a paz interior.

· Perdão substitui a amargura.

· Camadas de ressentimento sepultam a alegria.

· Não se renda à auto-piedade.

· Substitua negativos com positivos.

· Deixe que a verdade tome o seu lugar.

· Faça de uma maneira eficiente aquilo que tem que ser feito.

· Oração permite você falar com Deus.
Meditação permite que Deus fale com você.

· A sua mente trabalha muito melhor quando está aberta.

· Alvos sem uma data limite são apenas boas intenções.

· Enfrente os seus problemas e lide com eles.

· Sempre busque o melhor.

· Não continue a fazer as coisas da mesma maneira se você
não está gostando dos resultados que tem obtido.

· Reconheça os seus erros.

· Aceitar o fato de que você perdeu é um sinal seguro
de um grande vencedor.

· Ataque o problema e não a pessoa.

· Novas experiências criam novas realidades.

· Não permita que os seus amigos se tornem seus inimigos.

· Aquilo que funciona para uma pessoa pode não funcionar
para você.

· Torne-se 100% comprometido a adquirir aquilo que você deseja.

· Você é a única pessoa que pode lhe parar permanentemente.

· Não crie desculpas para não fazer ou não ter.

· Não se prepare para a velhice cedo demais.

· Você não pode resolver os seus problemas simplesmente
fugindo deles.

· Fumar com moderação é impossível.

· Não exagere, isso lhe enfraquece.

· Glória compartilhada cria unidade.

· Não assumir riscos é um risco.

· Tempos difíceis criam sofrimento. Sofrimento criam mudanças.

· Benção é acordar mais uma vez.

· Seja você mesmo.

· Encontre tempo para fazer aquilo que você gosta.

· Nunca pare de educar a si mesmo.

· Trate as pessoas da maneira que você gostaria de ser tratado.

· Esteja aberto a renunciar o seu passado.

· Não seja cruel com ninguém.

· Mude para melhor.

· Cresça continuamente.

· Ame com paixão.

· Seja pontual.

· Planeje antecipadamente.

· Creia nos seus sonhos.

· Dê tempo ao seu cônjuge.

· Liberte-se de relacionamentos abusivos.

· Compartilhe os seus pensamentos.

· É tempo de curar-se interiormente.

· Paciência. Seja sempre paciente. Nunca desista.

· As pessoas que não podem encarar a realidade
se voltam para a mentira.

· Seja profissional.

Atitude é tudo...

Joel era o tipo do cara que você gostaria de conhecer.
Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer.
Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:
- Se melhorar, estraga.
Ele era um gerente especial, em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes.
Ele era um motivador nato.
Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Joel estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.
Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei:
- Você não pode ser uma pessoa tão positiva todo o tempo. Como  você faz isso?
Ele me respondeu:
- A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: Joel, você tem  duas escolhas hoje. Pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu  escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo de ruim acontece,   posso  escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o   ocorrido. Eu escolho aprender algo.  Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação  ou mostrar o lado positivo da vida.
- Certo, mas não é fácil - argumentei.
- É fácil sim, disse-me Joel. A vida é feita de escolhas.  Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece  escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como  as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver  a sua vida.
Eu pensei sobre o que Joel disse e sempre lembrava dele quando  fazia uma escolha.
Anos mais tarde, soube que Joel cometera um erro, deixando a porta de serviço aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes.
Dominado, enquanto tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram   em pânico e atiraram nele.
Por sorte ele foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para  um hospital. Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, teve alta ainda com fragmentos de balas  alojadas em seu  corpo.
Encontrei Joel mais ou menos por acaso. Quando lhe perguntei como  estava, respondeu:
- Se melhorar estraga.
Contou-me o que havia acontecido perguntando:
- Quer ver minhas cicatrizes?
 Recusei ver seus antigos ferimentos mas perguntei-lhe o que havia  passado em sua mente na ocasião do assalto.
 - A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de  trás, respondeu. Então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei  que tinha duas escolhas: poderia viver ou morrer. Escolhi  viver.
- Você não estava com medo? perguntei.
 - Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo  e que eu ia ficar bom. Mas quando entrei na sala de emergência  e vi  a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus  lábios eu lia: "esse ai já era". Decidi então que tinha que fazer  algo.
- O que fez?, perguntei.
- Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Me  perguntou se eu era alérgico a alguma coisa. Eu respondi: "sim".  Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e  gritei:  "Sou alérgico a balas!" Entre as risadas, lhes disse: "Eu estou escolhendo viver,  operem-me  como um ser vivo,  não como morto."
Joel sobreviveu graças à persistência dos médicos, mas também  graças à sua atitude.

Aprendi que todo dia temos a opção de viver  plenamente.

Afinal de contas, "ATITUDE É TUDO".
E você, como escolhe viver sua vida???
(autor desconhecido)

terça-feira, 8 de maio de 2012

ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia.
Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes
lhe notificaram que teria que renunciar.
A causa? Fazia demasiado barulho; e além do mais,
passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também
fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas
voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua
vez, pediu a expulsão da lixa.
Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os
demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o
metro que sempre media os outros segundo a sua medida,
como se fora o único perfeito.
Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material
e iniciou o seu trabalho,
Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia
reativou a discussão.
Foi então que o serrote tomou a palavra e disse:
- Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas
o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com
nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos
pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes."
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o
parafuso unia e dava força, a lixa era especial para
limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir
móveis de qualidade.
Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar
juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos.Basta observar e
comprovar.
Quando uma pessoa busca defeitos em outra, a situação
torna-se tensa negativa; ao contrario, quando se busca
com sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem
as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.
Mas encontrar qualidades... Isto é para os sábios!

(autor desconhecido)

(enviado por Márcio)

As Coisas Que Aprendi Na Vida

...PORQUE VIVER É APRENDER A VIVER !!!

05 Anos
Aprendi que peixinhos dourados não gostam de gelatina.

06 Anos
Aprendi que não dá para esconder brócolis no copo de leite.

08 Anos
Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso.

09 Anos
Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta.

11 Anos
Aprendi que os meus melhores amigos são os que sempre me metem em confusão.

12 Anos
Aprendi que, se tenho problemas na escola, tenho mais, ainda, em casa.

13 Anos
Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo.

14 Anos
Aprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada.

25 Anos
Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe, quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou.

29 Anos
Aprendi que se pode fazer, num instante, algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda.

35 Anos
Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando delas.

37 Anos
Aprendi que casais que não têm filhos, sabem melhor como você deve educar os seus.

40 Anos
Aprendi que é mais fácil fazer amigos do que se livrar deles.

42 Anos
Aprendi que mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo.

43 Anos
Aprendi que não cometo muitos erros com a boca fechada.

44 Anos
Aprendi que existem duas coisas essenciais para um casamento feliz: contas bancárias e banheiros separados.

45 Anos
Aprendi que a época que preciso, realmente, de férias é justamente quando acabei de voltar delas.

46 Anos
Aprendi que você sabe que sua esposa o ama, quando sobram dois bolinhos e ela pega o menor.

47 Anos
Aprendi que nunca se conhece bem os amigos, até que se tire férias com eles.

48 Anos
Aprendi que casar por dinheiro é a maneira mais difícil de conseguí-lo.

49 Anos
Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia, simplesmente, mandando-lhe um pequeno cartão.

50 Anos
Aprendi que a qualidade de serviço de um hotel é diretamente proporcional à espessura das toalhas.

51 Anos
Aprendi que crianças e avós são aliados naturais.

52 Anos
Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo.

54 Anos
Aprendi que o objeto mais importante de um escritório é a lata de lixo.

57 Anos
Aprendi que é legal curtir o sucesso, mas não se deve acreditar muito nele.

63 Anos
Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar prá lá.

64 Anos
Aprendi que a maioria das coisas com que me preocupo nunca acontecem.

66 Anos
Aprendi que todas as pessoas que dizem que "dinheiro não é tudo", geralmente, têm muito.

67 Anos
Aprendi que se você espera se aposentar para começar a viver, esperou tempo demais.

72 Anos
Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas.

88 Anos
Aprendi que amei menos do que deveria.

90 anos
Aprendi que tenho  muito a aprender!

 

segunda-feira, 7 de maio de 2012

AS COISAS NÃO SÃO O QUE PARECEM SER

Dois anjos viajantes pararam para passar a noite na casa de uma família rica.
A família era rude e se recusou a deixar os anjos ficarem no quarto de hóspedes da mansão. Em vez disso, eles foram mandados ir dormir num pequeno e frio espaço no porão. Quando estavam fazendo sua camas no chão duro, o anjo mais velho viu um buraco na parede e consertou-o. Quando o anjo mais novo viu perguntou o por quê disso, o anjo mais velho respondeu:
- "As coisas não são sempre o que parecem ser."
Na próxima noite o par de anjos foi descansar na casa de pessoas muito pobres, mas muito hospitaleiras, um fazendeiro e sua esposa. Depois de dividir o pouco de comida que tinham, o fazendeiro e sua esposa acomodaram os anjos na sua cama onde poderiam ter uma boa noite de descanso. Quando o sol ascendeu na manhã seguinte os anjos encontraram o fazendeiro e sua esposa em lágrimas. Sua única vaca, cujo leite tinha sido a única fonte de renda familiar, deitava morta no campo.
O anjo mais novo estava furioso e perguntou:
- "Como você pode deixar isto acontecer? O primeiro homem tinha tudo e você o ajudou. A segunda família tem pouco mas estava disposta a  dividir tudo,e você deixou a vaca morrer."
O anjo mais velho respondeu:
- "As coisas não são sempre o que parecem ser."
E continuou:
- "Quando nós ficamos no porão daquela mansão, eu vi que tinha ouro guardado naquele buraco na parede. Desde que o dono era totalmente obcecado por dinheiro e incapaz de dividir sua fortuna, eu tampei o buraco para que ele não ache o ouro. Então noite passada quando estávamos a dormir na cama do fazendeiro, o anjo da morte veio por sua esposa. Eu dei a ele a vaca no lugar de sua esposa...

Moral: "Coisas não são sempre o que parecem ser... algumas vezes isto é
exatamente o que acontece quando coisas não se concretizam do jeito que
deveriam. Se você tiver fé, você só precisa acreditar que tudo que acontece
é em seu favor. Você provavelmente não vai notar até algum tempo depois..."

(Autor desconhecido)

ARROGÂNCIA

     O diálogo abaixo é verídico, e foi travado em  outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.
Os americanos começaram na maciota:

- Favor alterar seu curso 15 graus para norte
para evitar colisão com nossa embarcação.
 Os canadenses responderam de pronto:
 - Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.

 O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana.
 Repito, mude o SEU curso.

 Mas o canadense insistiu:
- Não. Mude o SEU curso atual

O negócio começou a ficar feio. O capitão americano
berrou ao microfone:
 - ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR
NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS
ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS E
NUMEROSOS NAVIOS DE SUPORTE. EU EXIJO QUE VOCÊS
MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE,
OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRAMEDIDAS PARA
GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.

E o canadense respondeu:
- Aqui é um farol, câmbio!



Às vezes a nossa arrogância nos faz cegos...
quantas vezes criticamos a ação dos outros,
quantas vezes exigimos mudanças de comportamento
nas pessoas  que vivem perto de nós quando na verdade
 nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...
(enviado por Gervásio)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

APROVEITE CADA MOMENTO

Um amigo meu abriu a gaveta da cômoda de sua esposa e pegou um pequeno
pacote embrulhado com papel de seda:
"Isto - disse - não é um simples pacote."
Tirou o papel que o envolvia e observou a bonita seda e a caixa.
"Ela comprou isto na primeira vez que fomos a Nova York, há uns 8 ou 9 anos. Nunca o usou. Estava guardando-o para uma ocasião especial. Bem, creio que esta é a ocasião."
Aproximou-se da cama e colocou a prenda junto com as outras roupas que ia levar para a funerária.
Sua esposa tinha acabado de morrer. Virando-se para mim, disse:
"Não guarde nada para uma ocasião especial. Cada dia que se vive é uma
ocasião especial".

Ainda estou pensando nestas palavras... já mudaram minha vida. Agora estou lendo mais e limpando menos. Sento-me no terraço e admiro a vista sem preocupar-me com as pragas. Vivo mais tempo com minha família e menos tempo no trabalho.
Compreendi que a vida deve ser uma fonte de experiências a desfrutar,  não para  sobreviver. Já não guardo nada.
Uso meus copos de cristal todos os dias. Coloco uma roupa nova para ir ao supermercado, se me dá vontade.
Já não guardo meu melhor perfume para ocasiões especiais, uso-o quando tenho  vontade.
As frases "algum dia..." e "qualquer dia..." estão desaparecendo de meu vocabulário.
Se vale a pena ver, escutar ou fazer, quero ver, escutar ou fazer agora.
Não estou certo do que teria feito a esposa de meu amigo se soubesse que não estaria aqui para a próxima manhã que todos nós ignoramos.
Creio que teria chamado seus familiares e amigos mais próximos. Talvez chamasse alguns amigos antigos para desculpar-se e fazer as pazes por possíveis desgostos do passado.
Gosto de pensar que teria ido comer comida chinesa, sua favorita.
São estas  pequenas coisas deixadas por fazer que me fariam desgostoso se eu
soubesse que minhas horas estão limitadas.
Desgostoso, porque deixaria de ver amigos com quem iria encontrar, cartas que pensava escrever "qualquer dia destes".
Desgostoso e triste, porque não disse a meus irmãos e meus filhos, com suficiente freqüência, que os amo. Agora, trato de não atrasar, adiar ou guardar nada que traria risos e alegria para nossas vidas.
E, a cada manhã, digo a mim mesmo que este será um dia especial.
Cada dia, cada hora, cada minuto, é especial.

Angústia de passarinho

Um motociclista ia a 130 km/h por uma estrada e, de repente, deu de encontro com um passarinho e não conseguiu esquivar-se: PÁ!!!
Pelo retrovisor, o cara ainda viu o bicho dando várias piruetas no asfalto até ficar estendido. Não podendo conter o remorso ecológico, ele parou a moto e voltou para socorrer o bichinho.

O passarinho estava lá, inconsciente, quase morto.

Era tal a angústia do motociclista que ele recolheu a pequena ave, levou-a ao veterinário, que a tratou e medicou.

O motoqueiro comprou uma gaiolinha e a levou para casa, tendo o cuidado de deixar um pouquinho de pão e água para a acidentada.
No dia seguinte, o passarinho recuperou a consciência. Ao despertar, vendo-se preso, cercado por grades, com um pedaço de pão e uma vasilha d'água no canto, o bicho pôs as mãos, ou melhor, as asas na cabeça e gritou:

"Caramba, matei o motoqueiro!!!".

Silvia Esteves (Belo Horizonte/MG)
Transcrito do jornal  - ESTADO ECOLÓGICO Suplemento especial do Jornal ESTADO DE MINAS.

(enviado por Márcio)

quinta-feira, 3 de maio de 2012

AMOR DE VERDADE

   Martin era um sapateiro em uma vila pequena.
     Desde que morreu a esposa e os filhos, ele se tornou triste.
     Um dia, um homem sábio lhe falou que ele deveria ler os evangelhos porque lá ele descobriria como Deus gostaria que ele vivesse.
     Martin passou a ler os evangelhos. Certo dia leu a narrativa do evangelho de Lucas do banquete em casa do rico fariseu que recebeu Jesus em sua casa, mas não providenciou água para os pés, nem ungiu a cabeça de Jesus, nem o beijou.
     Naquela noite, Martin foi dormir pensando em como ele receberia Jesus, se ele viesse a sua casa. De repente, acordou sobressaltado com uma voz que lhe dizia:
    "- Martin! Olha para a rua amanhã, pois eu virei."
    Logo cedo, o sapateiro acendeu o fogo e preparou sua sopa de repolho e seu mingau. Começou a trabalhar e se sentou junto à janela para melhor ver a rua. Pensando na noite da véspera, mais olhava a rua do que trabalhava.
        Passou um porteiro de casa, um carregador de água. Depois uma mulher com sapatos de camponesa, com um bebê ao colo. Ela estava vestida com roupas pobres, leves e velhas. Segurando o bebê junto ao corpo, buscava protegê-lo do vento frio que soprava forte. Martin convidou-a a entrar e lhe serviu sopa.
        Enquanto comia, ela contou sua vida. Seu marido era soldado. Estava longe há oito meses. Ela já vendera tudo o que tinha e acabara de empenhar seu xale.
        Martin buscou um casaco grosso e pesado e envolveu a mulher e o filho. Depois de alimentados e agasalhados, eles se foram, não sem antes Martin deixar na mão da pobre mãe umas moedas para que ela pudesse tirar o xale do penhor.
        Quando um velho que trabalhava na rua, limpando a neve da frente das casas, parou para descansar, encostado à parede da sua oficina e lar, Martin o convidou a entrar. Serviu-lhe chá quente e lhe falou da sua espera. Ele aguardava Jesus. O velho homem foi embora, reconfortado no corpo e na alma e Martin voltou a costurar uma botina.
        O dia acabou. E quando ele não podia mais ver para passar a agulha pelos furos do couro, juntou suas ferramentas, varreu o chão e colocou o lampião sobre a mesa. Buscou o Evangelho e o abriu. Então, ouvindo passos, ele olhou em volta. Uma voz sussurrou:
        "-Martin, você não me conhece?"
        "-Quem é?", perguntou o sapateiro.
         "-Sou eu" disse a voz. E num canto da sala, apareceu a mulher com o bebê ao colo. Ela sorriu, o bebê também e então desapareceram.
        "-Sou eu" tornou a falar a voz. Em outro canto apareceu o velho homem. Sorriu. E desapareceu.
        A alma de Martin se alegrou. Ele começou a ler o evangelho onde estava aberto:
        "Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era hóspede, e me recolhestes." No fim da página, ele leu: "quantas vezes vós fizestes isto a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim é que o fizestes."
        E Martin compreendeu que o Cristo tinha ido a ele naquele dia, e que ele o recebera bem.

 

AMANHÃ PODE SER TARDE

Se está bravo com alguém e ninguém faz alguma coisa    
   
para consertar a situacão ...conserte você.    
  
Talvez hoje, aquela pessoa ainda queira ser seu amigo,    
  
e se você não consertar isto logo, talvez amanhã seja muito tarde.
Se está apaixonado por alguém, mas a pessoa não sabe  
  
 ...diga a ela. 
   
 Talvez hoje, aquela pessoa também esteja apaixonado por você   
  
 e se você não falar isto hoje, talvez amanhã seja muito tarde.


Se você morre de desejos de dar um beijo em
  
alguém... então dê.   
  
Talvez essa pessoa também queira seu beijo, se  você    
  
não der isto a ela hoje, talvez amanhã seja muito tarde.

Se você ama alguém e acha que esse alguém lhe esqueceu

...entao diga a ele.   
  
Talvez essa pessoa sempre o tenha amado e se você não lhe disser isso hoje,

talvez amanhã seja muito tarde. 

 Se você precisa de um abraço de um amigo

... você deve lhe pedir.

  Talvez ele precise isto mais que você, e se você não lhe pedir hoje,

amanhã pode ser muito tarde.


Se você realmente tem amigos, aos quais aprecia

... conte isto a eles.   
  
Talvez eles também  o apreciem, e se eles partem ou  vão embora,   
  
talvez amanhã seja muito tarde.  


PASSE ESTA MENSAGEM A PESSOAS QUE VOCE QUER BEM    

passe hoje... talvez amanhã seja muito tarde.

 

quarta-feira, 2 de maio de 2012

À PROCURA DE UM PRESENTE

Alguém à procura de um presente, entrou numa loja e viu um Anjo no balcão.
Maravilhado perguntou-lhe:
- Santo Anjo, o que vendes?
Respondeu-lhe:
- Todos os dons de Deus.
- E custa muito?
- Não, tudo é de graça.
Olhou a loja e viu que tinha jarras de amor, vidros de fé, pacotes de esperança, potes de arrependimento e saquinhos de sabedoria...
Tomou coragem e pediu:
- Por favor, quero muito amor, muita fé, bastante arrependimento, sabedoria e felicidade...
Então o Anjo preparou e entregou-lhe um pequeno embrulho que cabia na palma da mão.
Meio assustado disse-lhe:
- É possível estar tudo aqui?
O Anjo respondeu-lhe sorrindo.
- Nessa loja não vendemos frutos, só sementes.

(enviado por Conceição)

A PISCINA E A CRUZ


Conta-se que um excelente nadador tinha o costume de correr até a água e
molhar somente o dedão do pé antes de qualquer mergulho...
Alguém intrigado com aquele comportamento lhe perguntou qual a razão
daquele hábito.

O nadador sorriu e respondeu:
Há alguns anos eu era um professor de natação de um grupo de homens.
Eu os ensinava a nadar e a saltar do trampolim.
Certa noite, eu não conseguia dormir e fui à piscina para nadar um pouco.

Não acendi a luz, pois a lua brilhava através do teto de vidro do clube.
Quando eu estava no trampolim, vi minha sombra na parede da frente.
Com os braços abertos, minha imagem formava uma magnífica cruz.
Em vez de saltar, fiquei ali parado, contemplando minha imagem.
Nesse momento pensei na cruz de Jesus Cristo e em seu significado.
Eu não era um cristão, mas quando criança aprendi que Jesus Cristo
tinha morrido para nos salvar pelo seu precioso sangue.
Naquele momento as palavras daquele ensinamento me vieram à Mente e
me fizeram recordar do que eu havia aprendido sobre a morte de Jesus Cristo.

Não sei quanto tempo fiquei ali parado com os braços estendidos.
Finalmente desci do trampolim fui até à escada para mergulhar na água.
Desci a escada e meus pés tocaram o piso duro e liso do fundo da piscina.
Haviam esvaziado a piscina e eu não tinha percebido.

Tremi todo e senti um calafrio na espinha.
Se eu tivesse saltado seria meu ultimo salto.
Naquela noite a imagem da cruz na parede salvou a minha vida.

Fiquei tão agradecido a Deus, que ajoelhei na beira da piscina,
confessei  meus pecados e me entreguei a Ele, consciente de que foi
exatamente em uma cruz que Jesus morreu para me salvar.

Naquela noite fui salvo duas vezes, e para nunca mais esquecer,
sempre que vou à piscina molho o dedão do pé antes de saltar para a água.